
Costas Karamanlis, primeiro-ministro grego, foi eleito durante a “euforia” dos Jogos Olímpicos 2004, que se realizaram em Atenas. Durante o seu mandato, a impopularidade de Karamanlis foi crescendo devido aos escândalos de corrupção em que se viu envolvido, a incêndios florestais devastadores e a medidas económicas mal sucedidas que se agravaram quando a crise financeira internacional “rebentou”.
Foi com a morte do jovem Alex Grigoropoulos que o descontentamento passou a revolta.
Os manifestantes pretendem a queda do Governo que intitulam de “assassino”. Com esta conjuntura política insatisfatória, o líder da oposição socialista, George Papandreou, exigiu e renuncia do Governo e a realização de eleições antecipadas através de um veredicto popular. Por outro lado, o primeiro-ministro descarta a hipótese de se demitir ou de antecipação das eleições.
Karamanlis que se depara com o auge da sua impopularidade, já veio a público lamentar a morte do jovem e também, anunciou um plano de emergência que passa pela diminuição de impostos, subsídios económicos e apoios á juventude.
Esta onda de violência já dura há 11 dias. A população desempregada, os jovens estudantes e os militantes de extrema esquerda pretendem continuar com os protestos e manifestações até o Governo cair. O primeiro-ministro não admite a sua demissão. No entanto, muitos analistas dizem que o cenário de eleições a curto prazo é muito provável. Sílvia Dias
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