Por tudo isto, poder-se-ia dizer que o ambiente que se têm verificado nos últimos dias, não é nada de novo, nem tão pouco, de preocupante. No entanto, trata-se da mais grave agitação a que a Grécia assiste nas últimas décadas e que está a tentar fazer tremer o Governo grego.
Na última vez em que um adolescente foi morto a tiro pela polícia, na Grécia, em 1985, houve semanas de protestos, protestos esses que carregavam a marca dos anarquistas. Os seus representantes, em grande parte jovens, possuem um sentimento contrário ao establishment e ao capitalismo e uma grande animosidade diante da polícia.
As autoridades afirmam que os incidentes têm sido isolados até agora, mas reconhecem a preocupação de que as manifestações gregas possam tornar-se uma desculpa para vários grupos fazerem manifestações contra as turbulências económicas e a falta de oportunidade de emprego.
As circunstâncias da morte do adolescente ainda não estão claras. Os dois polícias envolvidos no incidente argumentam que estavam a ser atacados por um grupo de 30 jovens e que os disparos apenas foram usados como modo de advertência, quando se encontraram com o grupo, minutos antes da morte de Alexis.
Porém, testemunhas deram outra versão dos acontecimentos, alegando que os polícias dispararam inadvertidamente contra os jovens. Os dois polícias foram presos no Domingo (7), um acusado de homicídio voluntário, e outro de cumplicidade.
De acordo com os resultados das análises balísticas agora conhecidos, o jovem foi atingido pelo ricochete de uma bala disparada, e não intencionalmente, como se fazia crer.
Veja a seguir um vídeo com todos os pormenores destes dias fatídicos:
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