terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quando toda a polémica andou no ar entre o traçado a nascente e a poente da A1 o que é que a Câmara Municipal fez? Quais as medidas que tomou para que

J. E. de M.: Quando nos mandaram os traçados fizemos uma análise técnica onde evidenciamos o tipo de impactos, o conjunto de impactos as alterações os prejuízos que isso causaria no território do município e também as afectações que isso traria ás pessoas. Mandamos para lá a dizer que não concordávamos com isso e que não deveria passar por cá. Obviamente, porque é que eles querem que passe por cá? Por razões de viabilidade económica, isto é, a primeira razão é esta, nós somos da zona litoral, é aqui que estão as pessoas, é aqui que estão as empresas e é por aqui que eles acham que o TGV deve passar e se pode viabilizar.
A Câmara provou isto, além do que foi escrito nós tivemos a ocasião de reunir com os membros do governo destas áreas para lhes dar conta dessa nossa insatisfação e que também depois ampliamos as pessoas dando conta deste novo estudo, dando conta também do que é a nossa posição para que elas também se pudessem preparar para contestar e pudessem dizer que não é uma posição isolada da Câmara Municipal, é um sentimento das pessoas e, portanto, também aí alertámos bem essas consciências, o que também é a nossa obrigação para que, de facto, pudessem falar e pudessem usar os seus meios e desde então, desde que tivemos uma reunião com o secretário de estado dos transportes ficámos à espera que eles estudassem uma alternativa. O compromisso foi esse, foi ser avaliado face ao conjunto de impactos que esta situação tinha e à nossa recusa funções mais a nascente e nesse trabalho foi discutido o que seria feito, julgo que estará a ser feito e portanto e, oportunamente haveremos de saber o que se passa sabendo já que da nossa parte a nossa tarefa é participarmos activamente na discussão publica para reavivarmos todos estes argumentos reiterarmos aquilo que há e também convidarmos as pessoas que são afectadas e as que não são a dizer o que pensam sobre este assunto e enviar para lá massificando e identificando a nossa posição para que de facto se perceba em Lisboa que nós manifestamente não estamos para aí virados, havendo aqui um trabalho de continuidade de diferentes formas, com diferentes actores mas, que no fundo vem dar alguma unanimidade a este processo de contestação a essa via.

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