terça-feira, 16 de dezembro de 2008

"No PSD não se vive uma ditadura"

Numa altura em que são poucos os portugueses a interessar-se pela política, surgem excepções de grupos de jovens, apoiados pelos partidos, são as Jotas.
Rodolfo Duarte, juntou-se recentemente à
Juventude Social Democrata (JSD) de Ponte de Lima, no entanto, já vem de longe o interesse e a vontade de se aproximar à política. A terminar o curso de Direito, afirma que ainda não sabe se pretende juntar-se à montra de políticos do nosso país, para já, a prioridade é o curso, o futuro político é ainda uma incógnita.
Em tom de conversa, Rodolfo Duarte expôs a sua visão do país e do PSD, a visão de quem pretende trazer novas ideias objectivos para um país que nunca mais troca a tanga vestida por Durão Barroso por um trapinho maior que esconda as vergonhas nacionais.

Quais são os grandes objectivos da JSD no cenário político actual?

Educação, emprego e habitação, são estes os pontos que mais interessam à JSD e, obviamente, aos jovens que são os que nós representamos. No que diz respeito à habitação, Portugal é o país da Europa em que os jovens saem de casa dos pais mais tarde. Isto significa que a JSD tem que estar atenta e trabalhar muito neste campo que envolve directamente os jovens. As dificuldades de arrendamento que o Governo cria também ajudam a que esta estatística se mantenha.


O desemprego jovem é um tema actual, o que sugere a JSD para o resolver?

Nunca houve, em Portugal, tantos jovens desempregados, sejam eles licenciados ou não. E o problema do desemprego implica, depois, problemas ao nível da habitação. Um jovem que não tenha emprego não pode comprar casa.
À JSD interessa que os jovens tenham, efectivamente, condições para desenvolver a sua vida trabalhando em prol do nosso País. O Governo actual apenas trabalha para as estatísticas.



(Audio MFL: RTP)
Mas as críticas internas continuam a existir, admite a possibilidade de novas eleições para a liderança do PSD?
Não vou negar que existem críticas, no entanto, a meu ver quando um líder é eleito o partido deve unir-se e apoiar o líder, o momento das divergências já devia ter ficado para trás. A história do PSD tem sido a história da divergência nos momentos em que deve haver convergência. Há órgãos próprios no partido para que se apresentem as críticas.


E Manuela Ferreira Leite está a ser uma boa opositora?
A
Dra. Manuela Ferreira Leite está a cumprir o que tinha prometido na campanha eleitoral. Para mim, não há surpresas nesta estratégia. Este Governo está, desde há demasiado tempo, a ocultar e a enganar os portugueses, já chega de propaganda, é tempo de mudar.


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