
A crise do sector automóvel alastra-se à escala mundial, como se, de uma praga se tratasse.
Após a notícia do iminente colapso das principais construtoras norte-americanas, agora é a vez da Fiat e da Toyota entrarem em situação de crise.
A construtora italiana anunciou que irá suspender a produção até ao próximo dia 12 de Janeiro, situação que irá colocar em situação de desemprego técnico cerca de 200 mil pessoas. Destas, 48 mil serão afectadas directamente, sendo as restantes arrastadas, uma vez que para cada trabalhador Fiat, existem três ou quatro a exercer funções em subempreitadas.
Já a marca japonesa comunicou que irá suspender por tempo indeterminado a sua nova fábrica no Mississipi, onde iria construir o novo modelo Príus, um carro hibrído. A abertura que estaria prevista para 2010 será agora adiada, indefinidamente.
A crise, recorde-se, começou como um reflexo da crise económica mundial, colocando assim as principais construtoras americanas em situação de falência, o que levou a um pedido de apoio de 14 mil milhões de dólares, já rejeitado pelo Senado.
A solução para o mercado norte-americano passa agora pelo Plano Paulson, que visa injectar 700 mil milhões de dólares para resgatar a indústria automóvel do país, contornado assim o chumbo do projecto de apoio e evitando a queda da economia americana para um buraco mais fundo que o actual.
A acumulação dos stocks verifica-se um pouco por todo o mundo, o que levou o presidente Francês, Sarkozy, a anunciar uma ajuda de 1500 euros na compra de um automóvel novo. Também os países emergentes não estão imunes à crise, incluindo os gigantes Brasil e China, onde o crescimento do mercado oscilou entre 20 e 30% nos últimos anos e agora registra uma queda de 10% em Dezembro.
Após a notícia do iminente colapso das principais construtoras norte-americanas, agora é a vez da Fiat e da Toyota entrarem em situação de crise.
A construtora italiana anunciou que irá suspender a produção até ao próximo dia 12 de Janeiro, situação que irá colocar em situação de desemprego técnico cerca de 200 mil pessoas. Destas, 48 mil serão afectadas directamente, sendo as restantes arrastadas, uma vez que para cada trabalhador Fiat, existem três ou quatro a exercer funções em subempreitadas.
Já a marca japonesa comunicou que irá suspender por tempo indeterminado a sua nova fábrica no Mississipi, onde iria construir o novo modelo Príus, um carro hibrído. A abertura que estaria prevista para 2010 será agora adiada, indefinidamente.
A crise, recorde-se, começou como um reflexo da crise económica mundial, colocando assim as principais construtoras americanas em situação de falência, o que levou a um pedido de apoio de 14 mil milhões de dólares, já rejeitado pelo Senado.
A solução para o mercado norte-americano passa agora pelo Plano Paulson, que visa injectar 700 mil milhões de dólares para resgatar a indústria automóvel do país, contornado assim o chumbo do projecto de apoio e evitando a queda da economia americana para um buraco mais fundo que o actual.
A acumulação dos stocks verifica-se um pouco por todo o mundo, o que levou o presidente Francês, Sarkozy, a anunciar uma ajuda de 1500 euros na compra de um automóvel novo. Também os países emergentes não estão imunes à crise, incluindo os gigantes Brasil e China, onde o crescimento do mercado oscilou entre 20 e 30% nos últimos anos e agora registra uma queda de 10% em Dezembro.
A crise no sector automóvel Português
Apesar de, há apenas algumas semanas atrás, Manuel Pinho, Ministro da Economia e Inovação, defender que a situação de Portugal face à crise internacional do sector automóvel não se encontra tão má como nos E.U.A. ou no resto da Europa, é necessário minimizar o seu impacto. Segundo Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), as vendas deste mês deverão cair cerca de 3%, enquanto que em Novembro caíram já 8,4%. Alguns dos principais concessionários de marcas automóveis a operar em Portugal antecipam quebras no volume de vendas entre 10% e 15%, no próximo ano. Uma das associações do sector enviou uma carta de alerta ao primeiro-ministro. O grupo MCCoutinho, grupo que representa 16 marcas em Portugal, apesar do aumento do produto de vendas verificado este ano, considera que o próximo ano será “seguramente de queda”. Para combater a crise, o governo português anunciou a aplicação de 900 milhões de euros num conjunto de medidas a serem tomadas já em Janeiro próximo, com vista a apoiar os fabricantes e a indústria de componentes do sector automóvel. As primeiras medidas visam aumentar o apoio à competitividade e ao emprego no sector. Já o segundo conjunto de medidas conta com um aglomerado de instrumentos financeiros para apoiar as empresas. A terceira componente prevê a aplicação de fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), para estimular as empresas a investir mais na tecnologia e na modernização e, por fim, a quarta componente deste plano, tem como objectivo aumentar a procura no sector automóvel. Em declarações à TSF, Manuel Pinho falou da crise que se instalou, assim como os impactos que terá na empregabilidade e nas medidas do governo.
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