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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Componente económico da situação que se vive na Grécia

De: Reuters

Dados divulgados na quinta-feira mostraram a gravidade da crise económica. O desemprego, especialmente acentuado entre jovens e mulheres, subiu de 7,1 por cento em Agosto para 7,4 por cento em Setembro, encerrando quatro anos de declínio. Os economistas dizem que a tendência é de a alta continuar, acompanhando a crise internacional.
"Nossa prioridade é ajudar os grupos sociais mais necessitados e proteger empregos", disse o primeiro-ministro Costas Karamanlis em Bruxelas, onde participa de uma cúpula da União Europeia.
No mercado de títulos, o "spread" (diferença) entre os papéis gregos e os títulos de referência alemães -- uma medida do risco percebido pelos investidores -- atingiu seu maior nível nesta década, quase 2 pontos percentuais.
"Não esperamos que os investidores esqueçam esta situação facilmente", disse David Keeble, director de pesquisa de renda fixa do banco Calyon.

Karamanlis e o líder da oposição, George Papandreou, fizeram apelos pelo fim da violência, que abalou dez cidades gregas e danificou centenas de milhões de euros em propriedades. Gregos também protestaram em Paris, Moscou, Berlim, Londres, Roma, Haia, Nova York, Itália e Chipre.
Embora o governo grego, que tem maioria de apenas um deputado no Parlamento, pareça ter conseguido controlar a crise mais imediata, sua aparente omissão diante dos distúrbios pode afectar ainda mais a sua popularidade, já bastante baixa. O Pasok (partido socialista, o maior da oposição) lidera as pesquisas de opinião e pediu antecipação das eleições.
"O cenário mais provável agora é que Karamanlis convoque eleições dentro de dois ou três meses", disse Georges Prevelakis, professor de Geopolítica da Universidade Sorbonne, em Paris.

O desenvolvimento da Vila e do Concelho de Vinhais








A pequena vila de Vinhais, situa-se em trás-os-montes, muito perto de Espanha. Rica em belas paisagens, gastronomia e muita simpatia, veja como pode chegar até lá.




Vinhais sofreu bastantes alterações. No vídeo abaixo, veja algumas delas.








O concelho de Vinhais tem de ter um rumo. Quem governa, tem de saber o que quer, portanto, é preferível ter um mau caminho do que não ter caminho nenhum”, afirma o presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira.




1- Vinhais parou no tempo durante cerca de 50 anos. Já vários presidentes estiveram no poder mas, na verdade, foi desde o seu mandato que Vinhais tem sofrido grandes transformações. O que o impulsionou a modificar Vinhais desta maneira? (Uma vez que até aqui não tinha havido esta iniciativa?)

Presidente Américo Pereira: Não sei se parou no tempo durante 50 anos, mas que a maior parte do aspecto urbano se mantinha inalterável desde os últimos 50 anos, é verdade. As revoluções a nível urbanístico que devem sofrer nos meios urbanos são importantíssimos para se afirmarem em determinado contexto de tempo, isto é, tal como nas nossas casas onde nos sentimos bem, esse estado de espirito depende da maneira como elas estão desenhadas, arranjadas, tratadas. A vila, é a nossa casa, onde vivemos, onde passeamos, onde trabalhamos, onde estão os filhos e a família, portanto, a vila tem de ter um ar urbano, de uma casa bem arranjada, limpa, com as soluções arquitéctonicas mais correctas. Tem de ser uma vila harmoniosamente apresentada, de forma a que as pessoas que cá vivem se sintam nela muito bem e, de forma a que as pessoas que nos visitam também se sintam bem, atraídas por este espaço e assim possam voltar. Foi por estes motivos que transformámos a vila e corajosamente agarrámos de frente fazendo com que as coisas acontecessem rapidamente, caso contrário continuaria tudo como era antes e o que tem de ser resolvido é para se resolver e o que é para ser feito tem de se fazer e foi isso que fizémos.


2- A vila de Vinhais enfrenta problemas de desertificação. O que poderia ser feito, ou o que está a ser feito para evitar que a população abandone indo para o litoral?

Américo Pereira: A desertificação é um fenómeno que não pode ser visto unicamente como um chavão, como qualquer coisa que enche as páginas dos jornais. A Europa sofre de desertificação, a população tem diminuido e o próprio país tem assistido à diminuição de população e, as zonas mais afectadas são as do interior. Tudo no interior sofre mais que no litoral, mas isso acontece também no resto dos países da Europa. A nossa vizinha Espanha, na zona da Raia é muito mais desertificada que o nosso concelho e está mais atrasada do que o nosso concelho e vai continuar. A desertificação é um flagelo mas é uma consequência da modernidade. As pessoas vão embora porque aqui não arranjam ocupação. Antigamente, a agricultura exigia muitos braços, muitos jovens e muitas mulheres para trabalhar e as pessoas ficavam, hoje isso não acontece. Hoje basta um homem e um tractor, sendo que, por isso, sobram braços humanos e este é o motivo da desertificação na nossa zona. No entanto, isto só por si não é mau, só é mau a partir do momento em que os equipamentos construídos (escolas, piscinas, campos de futebol, teatros, etc) não tenham gente suficiente para funcionar, porque enquanto isto não acontecer não é mau. Aliás, um dos motivos pelos quais se vive bem é não existir números exagerados em termos populacionais, se nós não continuarmos a perder população, não há mal nenhum. No entanto, isto não deve é baixar para níveis cujos equipamentos já não sejam rentáveis. Não podem estar, por exemplo, as piscinas a funcionar se só tiverem dois ou três utilizadores por dia. A população na vila de Vinhais tem aumentado assim como a produção. Nas aldeias não se verifica tanto isso, embora em algumas a população também tenha aumentado. A população tem aumentado na vila um pouco à custa da desertificação das aldeias uma vez que estas vêm para a vila pois é aqui onde estão fixados os equipamentos.

3- Para além da vila de Vinhais, as freguesias também têm melhorado. Em que aspectos tem melhorado?

Américo Pereira: O que interessa e que já devia ter sido feito nas freguesias há muito tempo atrás, é que elas devem ter o fundamental para se viver hoje numa sociedade organizada e com condições de vida aceitáveis. Em primeiro lugar a questão da água. Ter água quer em quantidade quer em qualidade é fundamental. Depois a questão do ambiente também é importante e nesse sentido falo das questões dos resíduos, os lixos e dos resíduos, os saneamentos. A par disto vem também a questão das estradas escoltadas e também aquelas às quais é possível dar-lhes algum toque de urbanismo em determinadas zonas. É isto que está a ser feito nas aldeias.

4- Em termos de acessos a Vinhais, falou-se num itinerário Principal de Vinhais a Bragança e da melhoria da estrada até Mirandela. Este projecto já foi aprovado? Será realmente para avançar?

Amércico Pereira: Recebi hoje o mapa com o traçado desse trajecto. Foi-me enviado a título particular para saberem a minha opinião. Esse itinerário Principal passa por Vinhais e pelo Santo António e passará dos actuais 32km para 20 km. Em 10 minutos a população estaria em Bragança.

Há duas estradas que são fundamentais para o concelho de vinhais, que são as ligações Vinhais-Bragança e a ligação Vinhais-Mirandela. A ligação Vinhais-Mirandela, anunciada pelo membro do Governo há 5 ou 6 meses, já está neste momento para se começar com o projecto de pavimentação entre Mirandela até Rebordelo. A estrada de Vinhais-Bragança é uma obra mais complicada uma vez que é completamente nova. Envolve determinados estudos e estamos a estudar o melhor traçado para que possa já estar construída quando estiver a autoestrada que vem de Lisboa. Será uma estrada caríssima.

5- Visto que Vinhais já evoluiu a diversas àreas, acha que ainda há muito caminho a percorrer para o desenvlvimento da vila? Em que aspectos?

Américo Pereira: O concelho de Vinhais tem de ter um rumo. Quem governa, tem de saber o que quer, portanto, é preferível ter um mau caminho do que não ter caminho nenhum porque esse caminho, esse objectivo, só se sabe se está bem ou mal traçado quando chegarmos ao fim. Temos de saber aquilo que queremos e os planos têm de estar bem definidos. Se vai ou não dar resultados, estamos convencidos que dará antes de termos a certeza.

O concelho de Vinhais passa por duas etapas a nível de desenvolvimento: turismo e valorização dos recursos naturais, ou seja, por um lado a castanha e o fumeiro e, por outro lado, o parque Natural de Montesinho, Parque Biológico, Natureza e gastronomia, e este é o caminho. A par disto mais serviços e mais emprego. Isto será o fundamental.









A futura ligação de Bragança a Vinhais através de auto estrada será para avançar. A auto estrada terá ligação de Vila-Real a Bragança e posteriormente a Vinhais.

(NOTA: Professor, fiz uma notícia de rádio que não estou a conseguir colocar.)

A crise mundial do sector automóvel



A crise do sector automóvel alastra-se à escala mundial, como se, de uma praga se tratasse.
Após a notícia do iminente colapso das principais construtoras norte-americanas, agora é a vez da Fiat e da Toyota entrarem em situação de crise.
A construtora italiana anunciou que irá suspender a produção até ao próximo dia 12 de Janeiro, situação que irá colocar em situação de desemprego técnico cerca de 200 mil pessoas. Destas, 48 mil serão afectadas directamente, sendo as restantes arrastadas, uma vez que para cada trabalhador Fiat, existem três ou quatro a exercer funções em subempreitadas.
Já a marca japonesa comunicou que irá suspender por tempo indeterminado a sua nova fábrica no Mississipi, onde iria construir o novo modelo Príus, um carro hibrído. A abertura que estaria prevista para 2010 será agora adiada, indefinidamente.
A crise, recorde-se, começou como um reflexo da crise económica mundial, colocando assim as principais construtoras americanas em situação de falência, o que levou a um pedido de apoio de 14 mil milhões de dólares, já rejeitado pelo Senado.
A solução para o mercado norte-americano passa agora pelo Plano Paulson, que visa injectar 700 mil milhões de dólares para resgatar a indústria automóvel do país, contornado assim o chumbo do projecto de apoio e evitando a queda da economia americana para um buraco mais fundo que o actual.
A acumulação dos stocks verifica-se um pouco por todo o mundo, o que levou o presidente Francês, Sarkozy, a anunciar uma ajuda de 1500 euros na compra de um automóvel novo. Também os países emergentes não estão imunes à crise, incluindo os gigantes Brasil e China, onde o crescimento do mercado oscilou entre 20 e 30% nos últimos anos e agora registra uma queda de 10% em Dezembro.









A crise no sector automóvel Português


Apesar de, há apenas algumas semanas atrás, Manuel Pinho, Ministro da Economia e Inovação, defender que a situação de Portugal face à crise internacional do sector automóvel não se encontra tão má como nos E.U.A. ou no resto da Europa, é necessário minimizar o seu impacto. Segundo Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), as vendas deste mês deverão cair cerca de 3%, enquanto que em Novembro caíram já 8,4%. Alguns dos principais concessionários de marcas automóveis a operar em Portugal antecipam quebras no volume de vendas entre 10% e 15%, no próximo ano. Uma das associações do sector enviou uma carta de alerta ao primeiro-ministro. O grupo MCCoutinho, grupo que representa 16 marcas em Portugal, apesar do aumento do produto de vendas verificado este ano, considera que o próximo ano será “seguramente de queda”. Para combater a crise, o governo português anunciou a aplicação de 900 milhões de euros num conjunto de medidas a serem tomadas já em Janeiro próximo, com vista a apoiar os fabricantes e a indústria de componentes do sector automóvel. As primeiras medidas visam aumentar o apoio à competitividade e ao emprego no sector. Já o segundo conjunto de medidas conta com um aglomerado de instrumentos financeiros para apoiar as empresas. A terceira componente prevê a aplicação de fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), para estimular as empresas a investir mais na tecnologia e na modernização e, por fim, a quarta componente deste plano, tem como objectivo aumentar a procura no sector automóvel. Em declarações à TSF, Manuel Pinho falou da crise que se instalou, assim como os impactos que terá na empregabilidade e nas medidas do governo.