Dados divulgados na quinta-feira mostraram a gravidade da crise económica. O desemprego, especialmente acentuado entre jovens e mulheres, subiu de 7,1 por cento em Agosto para 7,4 por cento em Setembro, encerrando quatro anos de declínio. Os economistas dizem que a tendência é de a alta continuar, acompanhando a crise internacional.
"Nossa prioridade é ajudar os grupos sociais mais necessitados e proteger empregos", disse o primeiro-ministro Costas Karamanlis em Bruxelas, onde participa de uma cúpula da União Europeia.
No mercado de títulos, o "spread" (diferença) entre os papéis gregos e os títulos de referência alemães -- uma medida do risco percebido pelos investidores -- atingiu seu maior nível nesta década, quase 2 pontos percentuais.
"Não esperamos que os investidores esqueçam esta situação facilmente", disse David Keeble, director de pesquisa de renda fixa do banco Calyon.
"Nossa prioridade é ajudar os grupos sociais mais necessitados e proteger empregos", disse o primeiro-ministro Costas Karamanlis em Bruxelas, onde participa de uma cúpula da União Europeia.
No mercado de títulos, o "spread" (diferença) entre os papéis gregos e os títulos de referência alemães -- uma medida do risco percebido pelos investidores -- atingiu seu maior nível nesta década, quase 2 pontos percentuais.
"Não esperamos que os investidores esqueçam esta situação facilmente", disse David Keeble, director de pesquisa de renda fixa do banco Calyon.
Karamanlis e o líder da oposição, George Papandreou, fizeram apelos pelo fim da violência, que abalou dez cidades gregas e danificou centenas de milhões de euros em propriedades. Gregos também protestaram em Paris, Moscou, Berlim, Londres, Roma, Haia, Nova York, Itália e Chipre.
Embora o governo grego, que tem maioria de apenas um deputado no Parlamento, pareça ter conseguido controlar a crise mais imediata, sua aparente omissão diante dos distúrbios pode afectar ainda mais a sua popularidade, já bastante baixa. O Pasok (partido socialista, o maior da oposição) lidera as pesquisas de opinião e pediu antecipação das eleições.
"O cenário mais provável agora é que Karamanlis convoque eleições dentro de dois ou três meses", disse Georges Prevelakis, professor de Geopolítica da Universidade Sorbonne, em Paris.
Embora o governo grego, que tem maioria de apenas um deputado no Parlamento, pareça ter conseguido controlar a crise mais imediata, sua aparente omissão diante dos distúrbios pode afectar ainda mais a sua popularidade, já bastante baixa. O Pasok (partido socialista, o maior da oposição) lidera as pesquisas de opinião e pediu antecipação das eleições.
"O cenário mais provável agora é que Karamanlis convoque eleições dentro de dois ou três meses", disse Georges Prevelakis, professor de Geopolítica da Universidade Sorbonne, em Paris.